25 de out. de 2010

Cenário III























Detalhes da tela











































































































































FICHA TÉCNICA   -     OLIVAR CUNHA     -    pintura    
Título da obra: Cenário III.
Nº.  03 da série.                                                     
 Local da conclusão da obra: Vitória - ES.
Ano: 2006.
Período: Agosto, setembro e outubro  de 2006.
Origem: Amazônia.
Material: Madeira / lona / tinta acrílica / verniz acrílico.
Técnica: Tinta acrílica sobre tela  – Uso de espátula e pincel.
Autor da obra: Olivar Cunha.
Dimensões: Altura 160 cm  Largura 250 cm  Espessura 3 cm .
Estado material: Normal.

COMENTÁRIO:
Cenário do Programa “Roda Viva” na rede Bandeirante em Macapá-AP. O cenário é exclusivo do Programa e de propriedade do apresentador Carlos Lobato.

OBSERVAÇÃO:
Igreja de São José de Macapá – AP: Fundada em 1671. Pintura baseada em foto de 1969 (acervo do autor).

Desenho indígena: Resgate da cultura material e iconográfica amazônica.

Desenho indígena: (Kaokokoxi – Lagarto Pequeno (Atãta – Lagarto). Resgate da cultura material e iconográfica amazônica.

Fortaleza de São José de Macapá: Pesquisa sobre o Estado do Amapá (área mais preservada da Amazônia Legal).

Urna Antropomorfa (Cultura Maracá): O rio Maracá é um pequeno da margem esquerda do rio Amazonas, localizado na região sudeste do Estado do Amapá. Tem, entre seus principais afluentes, o Igarapé do Lago, cujas margens, na época chuvosa, dilatam, alagando os campos da região e formando um lago. Os Sítios Arqueológicos da região do Maracá são conhecidos desde 1871. Urnas antropomorfas, representando uma figura humana sentada em um banco. A cabeça corresponde á tampa da urna e aparece representada de três formas: Como um cone, em forma de disco com alguns apliques proeminentes ou linhas incisas; em forma abobadada.

Monumento Marco Zero do Equador: Macapá é a única cidade brasileira dividida pela linha do Equador.
Em relação a obra (Cenário); o âncora ao apresentar seu programa fica posicionado nomeio da linha do Equador e os convidados nos hemisférios norte e sul.

Castanha do Pará: O Projeto Jarí na época do Ludwig desmatou o castanhal de Monte Dourado e junto com ele todas as madeiras nobres da região com acapu, maçaranduba, etc. O replantio das castanheiras em Macapá deu-se no governo de João Alberto Capiberibe (1996) frente ao Projeto PDSA. Na região de Cumaru é feito o replantio e conclusão da pesquisa para diminuir o tempo de crescimento das castanheiras e já é um sucesso. Árvore natural: 10 anos para dar frutos. Processo avançado: 6 a 8 anos para dar frutos. A castanheira  chega até 70 metros de altura, produzindo em cada safra aproximadamente 900 ouriços com 17 a 25 castanhas. A safra da castanha dura em média 12 meses, até o ouriço cair. Pesquisa na região do Laranjal do Jarí e Cumaru. Extração e beneficiamento da castanha do Pará.

Batuque: è uma das manifestações folclóricas mais expressivas no Estado do Amapá. No Batuque são utilizados três tambores denominados de Macaco, e três pandeiros de tamanhos diferentes específicos para o Batuque.

Pilão: Utensílio de 1001 utilidades para muitas comunidades da Amazônia.

Estádio Zerão: Localizado na cidade de Macapá – AP. Chamado oficialmente de Estádio Estadual Milton de Souza Corrêa, o Zerão foi inaugurado em 17/10/1990. O estádio tem o apelido de Zerão por estar localizado exatamente a 0 grau de latitude. O estádio foi construído de maneira que a linha do Equador passe pelo meio do gramado. Os times jogam no hemisfério norte e sul respectivamente.

Máscara Tamakó: Amapá – AP.

Kuarup: É um ritual das Nações Indígenas do Alto Xingú, considerado um dos rituais mais importantes do mundo. É a mais alta homenagem prestada aos índios mortos.
A devastação da mata nativa é galopante nesta região.

Um comentário:

  1. Olivar,
    tua visualidade amazônica encheu meus olhos de ternura e saudade da ladeira da Eliejer Levy e outros marabaixos e bares da vida macapense do nosso tempo dos anos sessenta/setenta. um abração. Zé Edson

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