8 de dez. de 2010

Santa Bárbara





FICHA TÉCNICA   -   OLIVAR CUNHA   -   Pintura  
Título da obra: Santa Bárbara.
Nº.   01 da série.                                                     
Local da conclusão da obra: Vitória - ES.
Ano: 2010.
Período: 2010.
Origem: Religiosa.
Material: Madeira / lona / tinta acrílica / verniz acrílico.
Técnica: Tinta acrílica sobre tela – Uso de espátula e pincel. Relevo.
Autor da obra: Olivar Cunha.
Dimensões: Altura 140 cm  Largura 120 cm  Espessura 3 cm .
Estado material: Normal.

COMENTÁRIO:
Autor do original: Desconhecido. Estampa confeccionada pela Editoras Paulinas.

OBSERVAÇÃO:
Santa Bárbara nasceu provavelmente em Nicomédia, na Ásia Menor, pertencendo a uma família de certa posição social. Às ocultas dos pais, fanáticos pagãos conseguiram instruir-se na religião cristã.
                                                                                                                                                                     Devia ter tido especiais dotes de beleza e inteligência, porque seu pai, Dióscoro, depositava nela as mais radiosas esperanças em vista de um casamento honroso. Mas Bárbara apresentava indiferença às solicitações do pai, até que este descobriu sua condição de cristã. Ficou, então, furioso e seu amor paterno se transformou em ódio desumano. Ameaçou-a com torturas e, finalmente, denunciou-a ao prefeito da província, Martiniano.                                                                                                                                                                   O coração da Jovem Bárbara sentia-se dilacerado entre amores opostos: o dos pais de uma parte e o de Cristo, amor supremo. Verificou-se nela a palavra do Divino Mestre: "Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, e os inimigos do homem serão as pessoas da própria casa" (Mt10,34-36).                                                                                                                                                                      Bárbara suportou o processo com firmeza e altivez cristã, protestando sua fidelidade a Cristo, a quem tinha consagrado sua virgindade. Era o tempo do imperador Maximiano, nos primeiros anos do século IV. O juiz, vendo a obstinação da jovem cristã em professar a fé, mandou aplicar-lhe cruéis torturas, mas suas feridas sempre apareciam curadas. Pronunciou, então, sua sentença de morte.                                                                                                                           

O próprio pai, Dióscoro, furioso em seu cego paganismo, decepcionado em seus interesses, num excesso de barbárie, prontificou-se para executar a sentença: atirou-se contra a filha, que se colocou de joelhos em atitude de oração, e lhe decepou a cabeça. Logo após ter praticado seu hediondo crime, desencadeou-se formidável tempestade e o pai, atingido por um raio, caiu morto.                                                                                                                                                

O culto de veneração desta santa do Oriente passou para o Ocidente, sobretudo, Roma, onde desde o século VII se multiplicaram as igrejas e oratórios dedicados a seu nome.                        Esta santa é invocada, sobretudo, como protetora contra a morte trágica e contra os perigos de explosões, de raios e tempestades. Na iconografia cristã Santa Bárbara é geralmente apresentada como uma virgem, alta, majestosa, com uma palma significando o martírio, um cálice como símbolo de sua proteção em favor dos moribundos e ao lado uma espada, instrumento de sua morte.

Obs. Esta obra é de propriedade da Igreja de Santa Bárbara em Conduru – Distrito de Cachoeiro de Itapemirim – Vitória – ES.
  

27 de nov. de 2010

Egito









Detalhes:



 FICHA TÉCNICA - OLIVAR CUNHA - pintura
Título: Egito.
Nº: 01
Local da conclusão: Vitória – ES.
Origem: Antigo Egito
Ano: 2008.
Período: Janeiro a outubro de 2008.
Material: Tinta acrílica/ lona/ madeira/ verniz acrílico.
Técnica: Tinta acrílica sobre tela (relevo) – uso de espátula e pincel.
Dimensões: Altura: 100 cm – Largura: 120 cm – Espessura: 3 cm.
Estado material:  Normal.

Comentário:
Osíris, uma das mais importantes divindades do panteão egípcio, filho de Geb, a Luz, e de Nut, a Noite, nasceu em Tebas, no Alto Egipto. Originalmente deus local de Abido e Busíris, Osíris, que representava a força masculina produtora na natureza, passou a ser identificado com o sol poente. Enquanto senhor do mundo infernal e juiz dos mortos, o seu reino localizava-se na misteriosa região abaixo do horizonte oeste. Osíris era irmão e marido de Ísis, deusa da terra e da lua, que representava a força feminina produtora na natureza. O deus dos mortos e da eternidade surge, geralmente, representado sob a forma humana mumiforme, com as mãos e a cabeça visíveis, emergindo do envoltório fúnebre. Exibe nas mãos os ceptros da realeza e, na cabeça, a coroa branca ladeada por duas penas e ornamentada com cornos de carneiro. De acordo com a lenda, Osíris, enquanto rei do Egipto encontrou o seu povo mergulhado na barbárie e ensinou-lhes as leis, a agricultura, a religião e outras bênçãos da civilização.

Observação:
Pesquisa sobre a civilização Egípcia.

18 de nov. de 2010

REATAURAÇÃO: São Sebastião.

Estado material antes da restauração:











Restauração:











OLIVAR CUNHA - RESTAURAÇÃO

Título da obra: São Sebastião.
Local da conclusão da restauração: Jacaraípe – Serra – ES.
Período: Julho e agosto de 2009.
Origem: Religiosa.
Autor da obra: Desconhecido.
Dimensões: 100 cm.

ENFERMIDADES: 
- Sujeira por toda sua extensão (capa pictórica);
- Verniz quase inexistente (oxidado);
- Pintura desgastada e perdida por quase toda sua extensão;
- Aplicação de tinta inadequada para gesso;
- Quebraduras em quase toda sua extensão;
- Estrutura partida a 20 cm da base, presa somente por barbantes e arames internos de sustentação da peça;
- Braço direito partido na altura do cotovelo, preso somente por um arame de sustentação da peça;
- Pé esquerdo partido (utilização de substância inadequada na tentativa de restaurar);
- Base solta (gesso esfarelado).

COMENTÁRIO:
Obra confeccionada em gesso.
No tratamento, foi efetuada a limpeza da obra, composta as quebraduras e restaurada a capa pictórica. Devolvendo a sua originalidade em quase sua totalidade.
As enfermidades da obra foram provocadas pela ação do tempo e conservação e manuseio inadequado.
Obra com mais de 100 anos de idade.

OBSERVAÇÃO:
Esta obra deve ser acondicionada em lugar apropriado e manter limpeza periódica.

Proprietário da obra: Igreja de Santa Rita de Cássia.
Condurú – Cachoeiro de Itapemirim – ES.

OLIVAR CUNHA
ARTISTA PLÁSTICO
RESTAURADOR

17 de nov. de 2010

RESTAURAÇÃO - Cristo Morto.


Estado material antes da restauração:











 Restauração:












  















OLIVAR  CUNHA   -   RESTAURAÇÃO
TÍTULO DA OBRA: Cristo Morto.
LOCAL DA CONCLUSÃO DA RESTAURAÇÃO: Jacaraípe – Serra – ES.
PERÍODO: 04 de outubro a 25 de novembro de 2009.
ORIGEM: Religiosa.
AUTOR DA OBRA: Desconhecido.
DIMENSÕES: 1,78 m de altura.

ENFERMIDADES:
- Quebraduras nas emendas, nas articulações dos braços (emendas feitas com gesso e cimento), (braços desprendidos do corpo);
- Cabeça perfurada por cupins e em quase toda sua extensão;
- Quebraduras, furos e rachaduras em partes de sua extensão:
- Abertura nas emendas de madeira;
- Pintura desgastada e imprópria na sua tonalidade, não condizendo com a original;
- Verniz inexistente (oxidação);
- Sujeira por toda sua extensão na camada de tinta aplicada aleatoriamente;
- Uso de material inadequado na pintura e nas emendas das articulações dos braços;
- Todas as enfermidades foram causadas pela ação do tempo, pelo manuseio e acondicionamento inadequado.

  
COMENTÁRIO:
Obra confeccionada em madeira.
No tratamento, foi efetuada a limpeza da obra, composto as quebraduras e restaurado a capa pictórica, com materiais apropriados a esta restauração;
As enfermidades da obra foram provocadas pela ação do tempo, conservação e manuseio inadequados.
As articulações dos braços (pregos e restos de lona), que serviam para movimentar os braços para fixá-los na cruz como também para mantê-los  juntos ao corpo. Os grandes furos nas mãos e nos pés serviam para fixá-los na cruz.
Os braços foram transformados para se manterem fixos por causa da deteriorização das articulações.
Aplicação de inseticida que combate o cupim.

OBSERVAÇÃO:                                                                                                                      Seu     acondicionamento deve ser em lugar apropriado e manter limpeza periódica.
Obra confeccionada entre o século XVIII e XIX.

 
Proprietário da obra: Igreja de Santa Rita de Cássia.
Endereço: Praça de Conduru (Cachoeiro de Itapamirim – ES)

OLIVAR CUNHA
ARTISTA PLÁSTICO
RESTAURADOR