FICHA TÉCNICA - OLIVAR CUNHA - Pintura
Título da obra: Santa Bárbara.
Nº. 01 da série.
Local da conclusão da obra: Vitória - ES.
Ano: 2010.
Período: 2010.
Origem: Religiosa.
Material: Madeira / lona / tinta acrílica / verniz acrílico.
Técnica: Tinta acrílica sobre tela – Uso de espátula e pincel. Relevo.
Autor da obra: Olivar Cunha.
Dimensões: Altura 140 cm Largura 120 cm Espessura 3 cm .
Estado material: Normal.
COMENTÁRIO:
Autor do original: Desconhecido. Estampa confeccionada pela Editoras Paulinas.
OBSERVAÇÃO:
Santa Bárbara nasceu provavelmente em Nicomédia, na Ásia Menor, pertencendo a uma família de certa posição social. Às ocultas dos pais, fanáticos pagãos conseguiram instruir-se na religião cristã.
Devia ter tido especiais dotes de beleza e inteligência, porque seu pai, Dióscoro, depositava nela as mais radiosas esperanças em vista de um casamento honroso. Mas Bárbara apresentava indiferença às solicitações do pai, até que este descobriu sua condição de cristã. Ficou, então, furioso e seu amor paterno se transformou em ódio desumano. Ameaçou-a com torturas e, finalmente, denunciou-a ao prefeito da província, Martiniano. O coração da Jovem Bárbara sentia-se dilacerado entre amores opostos: o dos pais de uma parte e o de Cristo, amor supremo. Verificou-se nela a palavra do Divino Mestre: "Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, e os inimigos do homem serão as pessoas da própria casa" (Mt10,34-36). Bárbara suportou o processo com firmeza e altivez cristã, protestando sua fidelidade a Cristo, a quem tinha consagrado sua virgindade. Era o tempo do imperador Maximiano, nos primeiros anos do século IV. O juiz, vendo a obstinação da jovem cristã em professar a fé, mandou aplicar-lhe cruéis torturas, mas suas feridas sempre apareciam curadas. Pronunciou, então, sua sentença de morte.
O próprio pai, Dióscoro, furioso em seu cego paganismo, decepcionado em seus interesses, num excesso de barbárie, prontificou-se para executar a sentença: atirou-se contra a filha, que se colocou de joelhos em atitude de oração, e lhe decepou a cabeça. Logo após ter praticado seu hediondo crime, desencadeou-se formidável tempestade e o pai, atingido por um raio, caiu morto.
O culto de veneração desta santa do Oriente passou para o Ocidente, sobretudo, Roma, onde desde o século VII se multiplicaram as igrejas e oratórios dedicados a seu nome. Esta santa é invocada, sobretudo, como protetora contra a morte trágica e contra os perigos de explosões, de raios e tempestades. Na iconografia cristã Santa Bárbara é geralmente apresentada como uma virgem, alta, majestosa, com uma palma significando o martírio, um cálice como símbolo de sua proteção em favor dos moribundos e ao lado uma espada, instrumento de sua morte.
Obs. Esta obra é de propriedade da Igreja de Santa Bárbara em Conduru – Distrito de Cachoeiro de Itapemirim – Vitória – ES.